TR
10/06/2023, 11h19
Atualizado: 6 de outubro de 2023, 11h20
Nos meses de verão, era popular publicar relatos da costa croata. Agora estamos a deslocar-nos para o extremo oeste da Europa.
Quanto mais alta a conta, mais indignação ela provocava, mas nesta época de inflação também houve exceções brilhantes.
Desta vez, por uma questão de interesse, publicamos uma bebida num bar da zona dos museus de Lisboa. Nosso fiel leitor, viajante do mundo, conhecedor de arte contemporânea e literato da nova geração, que não gosta do calor do verão, está vagando por lá atualmente. Como hoje em dia ronda os 30 graus Celsius na capital portuguesa, encontrou abrigo na quinta-feira num buffet no bairro dos museus. Umedeceu a garganta seca com água mineral, engoliu o café com leite e depois melhorou o paladar com uma pequena cerveja. Pagou 5,10 euros por tudo. Duas e meia para cerveja, 1,30 para café e também 1,30 para água mineral. Barato, principalmente café e mineral.
Esta manhã, porém, nosso viajante, que alguns o chamam de rei da descoberta de recantos escondidos, reuniu seus pensamentos no café de Cusco. Mimou-se com um expresso duplo por 1,60 euros e uma limonada fresca por 1,90 euros. Em exclusivo para nós, referiu que Lisboa é uma cidade animada e com preços variados. “O preço do café pode ser uma ou duas vezes maior a poucos quarteirões de distância”.