S.Š/STA
13/10/2023, 11h40
Atualizado: 13/10/2023, 11h43
Nas últimas 24 horas, pelo menos 13 reféns israelitas e estrangeiros detidos por membros do movimento extremista palestiniano Hamas, no norte de Gaza, foram mortos em ataques aéreos israelitas, anunciou hoje o braço armado do movimento.
Vários estrangeiros já foram mortos desde o início dos combates e o seu número aumentou para cerca de 130. “13 reféns, incluindo estrangeiros, mortos em cinco locais atacados por aviões de guerra israelenses”, disse o braço armado do Hamas, as Brigadas Ezedin al-Qassam. Já avisaram no início da semana que isso iria acontecer “cada ataque à população sem aviso prévio terminou com a execução de um dos reféns civis”.
Vários estrangeiros mortos
Entretanto, segundo a Casa Branca, o número de cidadãos americanos mortos em ataques do Hamas aumentou para pelo menos 27, e cerca de 14 ainda estão desaparecidos. 21 tailandeses também foram mortos e 16 foram supostamente sequestrados por membros do Hamas. Presidente francês Emmanuel Macron no entanto, anunciou que 13 cidadãos franceses morreram e cerca de 17 estavam desaparecidos.
Entre os estrangeiros mortos estão também dez nepaleses, sete argentinos, sete ucranianos, quatro russos, quatro britânicos, três canadenses cada, chineses, bielorrussos e italianos, dois austríacos de cada, paraguaios, cingaleses, tanzanianos, brasileiros, peruanos, filipinos, mexicanos e colombianos e um da Austrália, Azerbaijão, Camboja, Portugal, Espanha, Turquia e Irlanda.
Entretanto, a Argentina tem 15 cidadãos desaparecidos, a Ucrânia nove, a Rússia seis, o Canadá três, a China e a Áustria dois cada, a Bielorrússia e o Nepal um cada, e a Alemanha também reporta vários desaparecidos.
Quase 3.000 pessoas mortas
Membros do Hamas realizaram um ataque inesperado e violento contra Israel no sábado. Desde o início dos combates, um total de mais de 2.700 pessoas foram mortas em ambos os lados e milhares de pessoas ficaram feridas. O Hamas fez cerca de mais 150 reféns.