O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, dissolveu o parlamento e aprovou eleições legislativas antecipadas, que se realizarão em 10 de março, segundo a agência noticiosa francesa AFP, segundo o decreto hoje publicado.
No início de Novembro do ano passado, Portugal entrou numa crise política na sequência da eclosão do escândalo devido a alegados desvios de fundos, corrupção e tráfico de influência no domínio da energia. No âmbito das investigações, o Ministério Público apresentou acusação contra o ministro das Infraestruturas João Galamboo primeiro ministro António Costa ele renunciou às fileiras dos socialistas.
Após sua renúncia, ele é o presidente Marcelo Rebelo de Sousa anunciou eleições para 10 de março. Em dezembro passado, o Partido Socialista nomeou um novo secretário-geral Pedro Nuno Santos.
Antes das eleições, segundo a AFP, o partido socialista liderava nas sondagens, mas de acordo com os resultados atuais, não teria maioria absoluta no parlamento. Segundo um inquérito do Instituto Aximage de Dezembro do ano passado, 34,1 por cento dos portugueses votariam no Partido Socialista. Em segundo lugar está o Partido Social Democrata (PSD), de centro-direita, sob a liderança Luísa Montenegro com 24,8 por cento, e o partido populista de direita Chega ficou em terceiro lugar com 16,3 por cento dos votos.