Os populistas solitários de Portugal – POLITICO

“A votação de domingo será um referendo sobre o sucesso deste governo”, disse Carlos César, presidente do PS. contou um comício no fim de semana. “Estas eleições vão confirmar o PS como o maior partido em Portugal e o maior partido socialista democrático de toda a Europa.”

Presidente do PS, Carlos César, no parlamento português em Lisboa | Tiago Petinga/EPA

Atrás com 23 por cento está o Partido Social Democrata (PSD), a principal oposição de centro-direita. O líder Rui Rio enfrentou um desafio de liderança em Janeiro, mas não conseguiu prejudicar significativamente a liderança de Costa. Outro grupo conservador, o CDS-Partido Popular, tem cerca de 8 por cento nas sondagens.

O Bloco de Esquerda (BE) e o Partido Comunista Português (PCP), que sustentam o governo minoritário de Costa no parlamento nacional, estão a retomar a sua habitual batalha pelo voto de extrema-esquerda. As sondagens sugerem que o BE estará à frente com 9 por cento.

Apesar da sua invisibilidade eleitoral, os direitistas deram um espectáculo de entusiasmo em Agualva-Cacém.

“Olha, eu tenho duas bandeiras, duas bandeiras!” exclamou um jovem apoiador no evento Basta enquanto conversava com um companheiro vestindo um blazer azul-marinho elegante, calças de algodão bege e o distintivo azul e branco do Partido Monarquista do Povo, um micropartido de décadas que se juntou à direita de Ventura aliança.

Eles atraíram olhares curiosos dos adolescentes com dreadlocks, das mulheres que vendiam salgadinhos de torresmo crocante em baldes de plástico e de outros moradores do lado de fora da estação ferroviária desta cidade etnicamente diversa.

Estela Costa

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