Há cem anos, neste dia, nascia a cantora e atriz portuguesa Amália Rodrigues, que dizia ser a rainha do fado. Numa carreira musical de mais de 50 anos, gravou 170 álbuns de música e tornou o fado famoso em todo o mundo. Ficou na história da música mundial como uma das artistas portuguesas mais reconhecidas. Embora a data oficial de seu nascimento seja 23 de julho, ela mesma comemorou seu aniversário em 1º de julho.
Na segunda metade da década de 1930, começou a cantar em eventos locais e, em 1939, apresentou-se pela primeira vez como cantora profissional, já com o nome abreviado de Amália Rodrigues. Em 1945, gravou o seu primeiro disco e durante este tempo actuou muito em Lisboa. Em 1949, ela se apresentou em Paris e Londres, e um ano depois em Berlim, Roma, Trieste, Dublin e Berna. Mais tarde, ela se apresentou em todo o mundo, mesmo na frente do público japonês em 1970.
Em todo o mundo, representou o fado – um género musical que nasceu no início do século XIX nas ruas de Lisboa, onde viviam imigrantes de colónias portuguesas e aldeias remotas. Em português, fado significa destino, e o significado está ligado à alma portuguesa. Expressa o sentimento nacional de saudade nascido da perda da antiga grandeza de Portugal. O fado viveu os seus maiores momentos de fama internacional precisamente com Amália Rodrigues.
Amália Rodrigues também tentou atuar. Estreou-se em 1940 no Teatro Maria Vitória em Lisboa, mais tarde apareceu em várias operetas, e também atuou em vários filmes, alguns dos quais também cantou.
Faleceu a 6 de outubro de 1999. Em Portugal, foi homenageada com luto estatal de três dias e dedicada à sua última casa no panteão de Lisboa, onde descansam as maiores figuras portuguesas de todos os tempos, escreve STA.
“Estudante. Especialista em web. Guru da música. Especialista em bacon. Criador. Organizador. Típico viciado em viagens. Estudioso de café. Explorador.”