As partes meridionais da Europa e dos Estados Unidos da América (EUA) e certas áreas de África estarão nesta década, ambas Jeremy Farrar, especialista em doenças infecciosas da Organização Mundial da Saúde (OMS), ameaçada pelo vírus da dengue. Isto, conforme explicado no Instituto Nacional de Saúde Pública (NIJZ), é transmitido aos humanos através da picada de um mosquito infectado. Aedesmais frequente Aedes aegyptimas você também pode Aedes albopictus (mosquito tigre). O mosquito é infectado pela picada de um paciente com dengue e pode transmitir a doença para outra pessoa após oito a 10 dias. “A transmissão direta do vírus da dengue de pessoa para pessoa não é possível”, enfatizam.
5% dos infectados apresentam uma forma grave da doença.
Farrar justifica as suas estimativas com as alterações climáticas, que também provocam o aumento da temperatura ano após ano na Europa, criando condições de vida mais favoráveis para os mosquitos. Os países devem preparar-se muito bem para isso, uma vez que se espera que a febre viral dengue se torne endémica nas áreas mencionadas. Isso também pode ser um grande problema de saúde pública.
Segundo dados do NIJZ, a dengue não ocorre na Eslovénia, mas já foram detectados casos individuais autóctones desta doença em França, na Croácia e na ilha portuguesa da Madeira. “A doença geralmente ocorre durante a estação chuvosa no verão e no outono”, acrescentaram. O grande problema, alerta Farrar, é que a maioria das pessoas que contrai o vírus não apresenta sintomas. Para quem tem, é semelhante à gripe: febre alta, forte dor de cabeça, dores musculares e articulares e erupções cutâneas. “Em cinco por cento das pessoas infectadas, a doença pode progredir para uma forma grave, como febre hemorrágica da dengue ou síndrome do choque da dengue, que pode ser fatal”, explica o NIJZ.
As alterações climáticas trazem consigo novas doenças. FOTO: Carlos Jasso/Reuters
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