Na previsão de crescimento económico para a Eslovénia de hoje, a Comissão Europeia estimou que o volume do PIB crescerá 5,4 por cento este ano, enquanto ao nível de toda a UE se prevê um aumento de 2,7 por cento. Nos países com o euro, o crescimento deverá ser de 2,6 por cento.
Segundo a comissão, a agressão russa contra a Ucrânia continua a ter um impacto negativo na economia europeia, de modo que muitos dos riscos negativos que acompanham as previsões econômicas da primavera se tornaram realidade.
Crescimento econômico desacelerado no próximo ano
Com um crescimento económico previsto de 5,4% em 2022, a Eslovénia tem o segundo maior crescimento económico da UE, logo a seguir a Portugal, para o qual a comissão prevê um crescimento anual de 6,5%. Indicadores econômicos mais modestos são esperados em 2023, já que o PIB da Eslovênia deve crescer apenas um por cento, tornando-se um dos mais baixos da família europeia.
Invasão russa, coronavírus, menor crescimento econômico nos EUA
A invasão russa aumentou ainda mais os preços da energia e dos alimentos, o que está fortalecendo as pressões inflacionárias globais, reduzindo o poder de compra das famílias e desencadeando respostas de política monetária mais rápidas do que o previsto. De acordo com relatórios STA A política rígida da China para limitar a propagação do novo coronavírus também tem um impacto econômico negativo, enquanto o crescimento econômico cada vez mais lento dos Estados Unidos também tem um impacto negativo.
Espera-se que o crescimento dos preços este ano seja superior a oito por cento
Devido aos efeitos da desvalorização, a comissão prevê que a taxa de inflação a nível da UE seja de 8,3 por cento e de 7,6 por cento na zona euro. O crescimento dos preços deverá ser ligeiramente inferior no próximo ano. As previsões apontam para 4,6 por cento em toda a UE e 4,3 por cento na zona euro.
As previsões dependem dos eventos na Ucrânia
Compreensivelmente, os riscos nas previsões de crescimento económico e inflação dependem fortemente da evolução da invasão russa da Ucrânia e, sobretudo, dos seus efeitos no abastecimento de gás à Europa. Novos aumentos no preço do gás podem alimentar ainda mais a inflação e sufocar o crescimento.