“Era impossível vencer mais, mas consegui melhorar minhas conquistas. Só ficarei completamente satisfeito quando bater o recorde mundial”, prevê Pichardo, que depois falou também sobre o poder (financeiro) do futebol. “Penso que os jovens querem ser jogadores de futebol por razões financeiras e não atletas. Por exemplo, temos jogadores de futebol que são reservas e raramente jogam, mas ganham mais dinheiro do que eu, e eu sou campeão olímpico. Aos olhos das pessoas, elas também são melhores do que eu”, diz o decepcionado jovem de 28 anos, originário de Cuba.
Num grande bando de águias de Lisboa
“Ganhei um título numa competição que é como a Liga dos Campeões, mas pouca gente sabe disso. Mas quando a seleção ou clube chega às quartas de final de uma grande competição, já organiza festas”, acrescenta Pichardo, que no país Cristiano Ronaldo aparentemente travando uma batalha com moinhos de vento.
Pichardo é membro do gigante lisboeta Benfica, que reúne vários desportos sob a sua asa, mas o futebol está, claro, em primeiro plano. Nos dias de hoje, ainda mais quando o Barcelona chega à metrópole portuguesa para o jogo da segunda eliminatória da Liga dos Campeões. Este último também é famoso por ser uma organização que fomenta muitos desportos na sua Catalunha natal, mas neste aspecto tem de admitir superioridade às Águias de Lisboa: além do futebol, o Benfica também tem equipas ou individuais de andebol, voleibol, basquetebol, futsal , rugby, hóquei em patins (em todas as modalidades mencionadas (o Benfica tem equipa masculina e feminina), desportos de combate, bilhar, ginástica, natação, patinagem artística, pólo aquático, ténis de mesa, triatlo, golfe, caiaque e canoagem em águas calmas, e pesca esportiva.