Era o cão mais velho de sempre, mas morreu no sábado na aldeia portuguesa de Conqueiros, onde viveu toda a sua vida com a família Costa.
A notícia da sua morte foi anunciada no Facebook pela sua veterinária, Karen Becker, que destacou que embora tenha vivido mais do que qualquer cão da história, os seus 11.478 dias na Terra nunca teriam sido suficientes para aqueles que o amavam.
Ele viveu 31 anos e 165 dias e foi considerado o cão mais velho da história. A sua idade está confirmada no registo oficial da Federação Portuguesa de Veterinários.
Mas ele teve sorte de chegar ao seu primeiro aniversário. Ele deu à luz mais três cachorrinhos, mas como a família já tinha muitos animais, eles foram sacrificados. Mas Bobi foi inadvertidamente esquecido e permaneceu escondido entre a pilha de madeira onde nasceu.
Ele foi encontrado pelos filhos, Leonel, então com oito anos, e seus irmãos, que cuidavam dele secretamente. Quando seus pais o descobriram, porém, já era tarde demais para executá-lo e ele permaneceu como parte da família.
Leonel acredita que o ambiente tranquilo contribuiu para a sua longevidade, assim como o facto de nunca ter estado amarrado e de ter liberdade para se movimentar no ambiente natural da casa. Ele comia a mesma comida que a família, exceto que primeiro era embebida em água para remover os temperos. À medida que envelhecia, ele se movia menos e passava a maior parte do tempo no quintal com seus amigos felinos. Ele era muito sociável.
Leonel disse ainda que teve vários cães que viveram muito. A mãe de Bobi, Gira, viveu até os 18 anos, e outro de seus cães, Chicote, viveu até os 22 anos.
Bobi era um cão de montanha alentejano de raça pura, que por outro lado tinha uma vida média de 12 a 14 anos.
Atualmente não se sabe quem é o cão mais velho do mundo.
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