Era o cão mais velho de sempre, mas morreu no sábado na aldeia portuguesa de Conqueiros, onde viveu toda a sua vida com a família Costa.
Ele viveu 31 anos e 165 dias e foi considerado o cão mais velho da história. A sua idade está confirmada no registo oficial da Federação Portuguesa de Veterinários.
Mas ele teve sorte de chegar ao seu primeiro aniversário. Ele deu à luz mais três cachorrinhos, mas como a família já tinha muitos animais, eles foram sacrificados. Mas Bobi foi inadvertidamente esquecido e permaneceu escondido entre a pilha de madeira onde nasceu.
Ele foi encontrado pelos filhos, Leonel, então com oito anos, e seus irmãos, que cuidavam dele secretamente. Quando seus pais o descobriram, porém, já era tarde demais para executá-lo e ele permaneceu como parte da família.
Leonel acredita que o ambiente tranquilo contribuiu para a sua longevidade, assim como o facto de nunca ter estado amarrado e de ter liberdade para se movimentar no ambiente natural da casa. Ele comia a mesma comida que a família, exceto que primeiro era embebida em água para remover os temperos. À medida que envelhecia, ele se movia menos e passava a maior parte do tempo no quintal com seus amigos felinos. Ele era muito sociável.
Leonel disse ainda que teve vários cães que viveram muito. A mãe de Bobi, Gira, viveu até os 18 anos, e outro de seus cães, Chicote, viveu até os 22 anos.
Bobi era um cão de montanha alentejano de raça pura, que por outro lado tinha uma vida média de 12 a 14 anos.
Atualmente não se sabe quem é o cão mais velho do mundo.
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