Centenário da primeira travessia do Atlântico Sul – Eventos e notícias do mundo e do exterior – Centenário da primeira travessia do Atlântico Sul – Si21

Bistra pri Vrhnika – O Museu Técnico da Eslovênia convida você para a inauguração da exposição Centenário do Primeiro Voo do Atlântico Sul, que será realizada na terça-feira, 18 de abril de 2023, às 18h, em Bistra pri Vrhnika. É uma exposição convidada do Museu do Ar, Museu Nacional da Aviação Portuguesa, dedicada ao centenário da primeira travessia do Atlântico Sul, realizada entre 30 de março e 17 de junho de 1922 pelo piloto militar português Sacadura Cabral e oficial da marinha Gago Coutinho. Na ocasião, o diretor do TMS dr. Barbara Juršič, e o evento contará com a participação especial do Embaixador da República do Brasil na Eslovênia, Eduardo Prisco Paraiso Ramos, que também fará a abertura cerimonial da exposição. A travessia do Atlântico Sul há cem anos foi dedicada ao centenário da independência do Brasil. A exposição estará patente até outubro de 2023.

Membros do Postojna Aviation Club participarão da abertura da exposição. O programa de acompanhamento da exposição certamente incluirá uma interessante palestra intitulada Deslizando sob as ondas de um vendaval, que mostrará o desenvolvimento e a posição da aviação de voo livre em nosso país. No TMS, vão também proporcionar um programa atrativo para os mais novos, desta vez vão poder participar num workshop onde vão criar com o brinquedo de madeira dobrável Konstrukta, desenhado por Niko Kralj, e montar um avião. A exposição de convidados, preparada para o público esloveno, vai mostrar interessantes histórias e incríveis fotografias e objetos relacionados com a façanha única, durante a qual os protagonistas Sacadura Cabral e Gago Coutinho percorreram a rota aérea entre Lisboa, Portugal e Rio de Janeiro, Brasil. Durante o voo histórico, que despertou grande interesse do público português e brasileiro, os pilotos foram substituídos por três aviões ou hidroaviões, e a Marinha Portuguesa ajudou na façanha, transportando as aeronaves para os destinos acordados. Durante a aventura aérea, que durou quase dois meses e meio, eles passaram 62 horas e 26 minutos no ar e voaram 4.527 milhas.

O projeto foi extremamente exigente, não só técnica e operacionalmente, mas também ao nível da navegação. Precisavam de um método de navegação que permitisse um voo preciso através do oceano sem limites e, para isso, Coutinho, em colaboração com Cabral, criou um instrumento a que deram o nome de corrector de rota (Plaque de abatimento). Uma réplica do instrumento estará exposta na exposição, e os visitantes também poderão ver uma luva de voo, modelo da RAF de 1940.

Renata Saldanha

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