Os croatas ficam mais tempo com os pais, os jovens deixam a Finlândia primeiro



Enquanto os eslovenos vão sozinhos, em média, um pouco depois dos 30 anos, as mulheres deixam a casa dos pais antes mesmo disso. Foto de : Pixabay

O organismo estatístico da União Europeia, Eurostat, partilhou estatísticas que mostram quando os jovens europeus se mudam. Os países do sul e do leste da Europa apresentam a média mais elevada. A Croácia reina suprema, onde a idade média para sair de casa foi de 33,4 anos, seguida pela Eslováquia com 30,8 anos e pela Grécia com 30,7 anos.

Nos países do Norte da Europa, os jovens saem de casa mais cedo. Na Finlândia, em média, 21,3 anos, na Suécia, 21,4 anos e na Dinamarca, 21,7 anos. Em 2012, a Suécia tinha a média mais baixa, onde a idade média da população era de 19,9 anos.

Na Eslovénia, a idade média é de 29,4 anos. Enquanto os homens eslovenos vão sozinhos, em média, um pouco depois dos 30 anos, as mulheres eslovenas deixam a casa dos pais ainda antes disso. Em todos os países da UE, as mulheres têm maior probabilidade de sair dos lares de crianças numa idade mais jovem do que os homens. Na UE, os homens saem de casa em média aos 27,3 anos e as mulheres aos 25,4 anos.

Mais de um quarto dos jovens de 25 anos na Alemanha ainda viviam com os pais no ano passado, e o mesmo se aplica a 9,2% dos homens e mulheres alemães de 30 anos. Dados do Serviço de Estatística Alemão mostraram que os filhos viviam mais tempo em casa do que as filhas – os homens jovens tinham em média 24,5 anos quando emigraram e as mulheres jovens tinham 23 anos. A idade média geral para emigrar na Alemanha era de 23,8 anos, o que é relativamente precoce em comparação com toda a União Europeia, onde a idade média é de 26,4 anos.

Na última década, a idade média dos jovens que se afastam dos pais aumentou em 14 países da UE, sobretudo na Croácia (1,8 anos), na Grécia (1,7 anos) e em Espanha (1,6 anos).

Estela Costa

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