Primeiro de Maio em Portugal | Partido Comunista Português

Breve nota sobre as celebrações do Primeiro de Maio em Portugal

As comemorações do Primeiro de Maio da CGTP-IN decorreram em 40 localidades, de norte a sul do país, incluindo ilhas, com uma participação massiva de trabalhadores, reformados e reformados, desempregados e jovens, num claro sinal de consciência de a gravidade do momento que o país atravessa.

Realizaram-se grandiosas manifestações em Lisboa e no Porto, mas também manifestações e eventos conviviais e desportivos, que assinalaram o Dia Internacional dos Trabalhadores em Álcacer do Sal, Alcanena, Angra do heroísmo, Aveiro, Beja, Bragança, Casebres, Castelo Branco, Chaves, Coimbra , Covilhã, Ervidel, Évora, Faro, Figueira da Foz, Funchal, Grândola, Guarda, Guimarães, Horta, Lamego, Leiria, Mangualde, Montemor-o-Novo, Ourique, Pias, Ponta Delgada, Portalegre, Santa Susana, Santarém, Setúbal , Torres Vedras, Tortosendo, Vendas Novas, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu.

Quarenta anos depois da Revolução de Abril e do memorável dia de luta do 1º de Maio após o derrube do fascismo, em que o movimento operário e o povo se uniram e marcaram indelevelmente o rumo da Revolução Portuguesa, o dia de luta do povo português foi um resposta clara ao empobrecimento do país e aos ataques aos seus direitos perpetrados pelas políticas de direita, reivindicando o cumprimento dos valores de Abril e fazendo do 1º de Maio deste ano o maior da história recente.

Nas diversas ações da CGTP-IN apontaram para uma luta incansável dos trabalhadores nos seus locais de trabalho e nas ruas ao longo deste mês. Várias lutas foram saudadas: na Amarsul, na INCM e nas minas da Panasqueira; uma semana de luta pela educação inclusiva, promovida pela Fenprof até dia 10; greve na DURA, de 8 a 16; a greve no GSET e as manifestações em Strong, nos dias 7 e 8; a greve no Cel-Cat, no dia 9; a manifestação nacional dos trabalhadores da administração local, no dia 9, em Lisboa; as greves na CP, CP Carga e Refer, no dia 8, e no TST e no Grupo Transdev, no dia 15.

A instituição de um salário mínimo nacional, em 27 de Maio de 1974, enquadrará uma grande acção, centrada nos locais de trabalho, na semana de 26 a 31 deste mês, exigindo o aumento do salário mínimo para 515 euros a partir de 1 de Junho.

Foram também anunciadas duas grandes manifestações, no dia 14 de junho no Porto e no dia 21 de junho em Lisboa, como momentos de confluência das reivindicações mais urgentes dos trabalhadores e do movimento sindical unido.

Estela Costa

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