Tanja Fajon e a sua colega portuguesa vão amanhã para o Médio Oriente

Ministro dos Negócios Estrangeiros e Europeus Tanja Fajon e o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal João Gomes Cravinho amanhã iniciam uma visita de dois dias ao Médio Oriente, durante a qual manterão conversações em Israel e na Palestina, bem como na Jordânia e no Egipto.

Os dois ministros deslocar-se-ão à região com o objectivo de trocar opiniões e prosseguir consultas, e com o objectivo de contribuir para o diálogo político necessário para resolver a situação e restabelecer um caminho diplomático para uma paz duradoura baseada numa relação de dois solução estatal.

Amanhã, eles se encontrarão com seu colega israelense no sul de Israel Elio Cohene eles também se encontrarão com o presidente como cortesia Jicako Hercog. No mesmo dia, deverão chegar a Ramallah, onde se encontrarão com o seu homólogo palestiniano. Riade al-Maliki, eles também serão recebidos pelo Primeiro Ministro Mohamed Štajeh.

No sábado, discutirão a situação actual e as perspectivas de paz na região com os principais parceiros regionais – Jordânia e Egipto. Em Amã, os dois ministros reunir-se-ão primeiro com o vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi. À tarde, eles terão uma conversa com um colega no Egito Sameh Shurkie o presidente do Egito também os receberá educadamente Abdel Fattah al-Sisi.

No Cairo, os dois ministros também se reunirão com o secretário-geral da Liga Árabe Ahmed Abu Gejt.

Os interlocutores centrar-se-ão na visão regional da situação, incluindo o papel da Liga Árabe, e na cooperação com a União Europeia nos esforços para a paz e a estabilidade no Médio Oriente.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE mantiveram conversações após a visita do alto representante estrangeiro da UE Josep Borrell na região concordaram que o futuro do Estado palestiniano deveria ser abordado numa base de dois Estados.

“A maior garantia para a segurança de Israel é a criação de um Estado palestino, a coexistência pacífica entre israelenses e palestinos”, disse a ministra Tanja Fajon.

Fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Eslovénia salientam que é imperativo reforçar a Autoridade Palestiniana antes disso, e no período de transição será provavelmente necessário encontrar uma solução temporária, talvez sob os auspícios da ONU.

Segundo fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, a Eslovénia está entre os seis membros da União mais activos na procura de uma solução política para o conflito israelo-palestiniano.

Brás Monteiro

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