A menos de um mês do início da Copa do Mundo, mais e mais críticas são direcionadas à seleção iraniana.
O Irã foi o melhor nas eliminatórias asiáticas, na parte final conquistou o primeiro lugar em seu grupo com 25 pontos e se classificou com segurança para o Catar. Esta será a quinta participação do Irã nas últimas sete Copas do Mundo. Há quatro anos na Rússia, ele alcançou seu melhor resultado com quatro pontos – batendo Marrocos, empatando com Portugal e perdendo por pouco para a Espanha.
No entanto, muita poeira está subindo ao redor do Irã. Flechas venenosas são apontadas para ele de dois lados, mas o objetivo é o mesmo – eliminação da Copa do Mundo. Depois que um grupo de esportistas iranianos solicitou isso à Federação Internacional de Futebol (FIFA), citando o comportamento brutal da polícia nos protestos e a opressão das mulheres no país como motivoo diretor do Shakhtar ucraniano, Sergej Palkin, foi ao mesmo endereço com todas as suas forças com um apelo público.
Devido à situação de guerra na Ucrânia e à crescente informação de que o Irã está ajudando muito a Rússia em sua agressão ao país vizinho, Palkin exige que sua Ucrânia ocupe o lugar do Irã na Copa do Mundo. “Ucranianos estão sendo mortos por drones e mísseis iranianos. Mais de 250 drones já atacaram cidades ucranianas. Cada um desses drones foi produzido pelo Irã, e o governo de lá os deu à Rússia. Instrutores iranianos e soldados russos treinados militares, que usaram esses drones para atacar instalações civis ucranianas, museus, escolas, campos esportivos, parques infantis… Acima de tudo, eles mataram ucranianos e também crianças ucranianas que sonhavam em ver a Ucrânia na Copa do Mundo.”
Palkin pediu à FIFA que exclua o Irã enquanto convida a Ucrânia. “O Shakhtar pede à FIFA e a todo o público internacional que proíbam imediatamente o Irã de participar dos ataques terroristas à Ucrânia. Tal decisão seria justa. O lugar vago deveria ser preenchido pela Ucrânia, que provou que merece participar do Mundial. Copa. Apesar de não ter igualdade de condições, ela jogou com muito entusiasmo nas eliminatórias adicionais. Peço a todos que se juntem à pressão sobre a burocracia do futebol. Chega de repetir os erros do campeonato da Rússia de 2018, chega de se esconder atrás de atitudes vazias sobre a apolítica do esporte. Permitindo que os terroristas participem da copa do mundo há política no campeonato. É hora de essa política parar.”
O Irã jogará sua primeira partida na Copa do Mundo em 21 de novembro contra a Inglaterra, após o que seus rivais no Grupo B serão o País de Gales e os EUA. Bem, se a Fifa realmente eliminasse os iranianos, seu lugar seria rapidamente ocupado por uma seleção da Ásia – a próxima das eliminatórias. Estes são os Emirados Árabes Unidos, que perderam sua partida de qualificação adicional com a Austrália. Se, por exemplo, as intenções dos ucranianos forem nobres e justas, o desempenho da elite ucraniana ainda seria arrepiante.