O auge da honestidade no futebol aconteceu na Liga dos Campeões Asiáticos.
Ás português Cristiano Ronaldoa estrela do saudita Al Nasr, um dos artilheiros mais letais que o mundo já produziu, pediu ao árbitro que não marcasse pênalti a seu favor.
Na penúltima e quinta rodada da competição de grupos, o convidado em Riad foi o Persépolis do Irã. A equipe da casa, que como primeiro colocado já tinha vaga nas oitavas de final, ficou com um jogador menos adiantado, aos 17 minutos, ou seu adversário, que precisava de mais pontos para ter esperança de passar do segundo lugar, fez não aproveitar a vantagem numérica. As redes permaneceram intactas.
Logo no início da partida, Cristiano Ronaldo se esticou na grande área adversária. A princípio parecia que este pênalti era claro como uma lágrima, mas o artilheiro do Al Nasr, assim que falou, indicou ao árbitro, acenando com o dedo indicador levantado, que não se tratava do pênalti mais severo porque o jogador adversário não gostou.
Dadas as circunstâncias da grandeza do futebol português, o mundo inteiro ouviu falar do seu gesto de fair play na velocidade da luz.
Houve alguns exemplos no passado que são os precursores da sinceridade de Ronaldo para uma inclinação profunda.
Por exemplo, na partida da Premier League entre Arsenal e Liverpool em Highbury, em Londres, no início da primavera de 1997. No meio do segundo tempo, com o placar de 1 a 1, o atacante dos visitantes, Robi Fowler, correu para o pênalti do time da casa. área, mas o goleiro David Siman caiu a seus pés. Fowler rolou para a linha lateral e sinalizou ao árbitro ao se levantar que o goleiro do Arsenal não havia tocado nele.
Susija, no entanto, foi implacável. Foi um pênalti para ele. Fowler até descobriu que não parecia se importar em marcar. Siman fez a defesa. Jason McAteer foi o primeiro a aproveitar o rebote, marcando o gol da vitória do Liverpool.
Destaca-se o fair play do artilheiro alemão Miroslav Klose, maior goleador da história das Copas do Mundo. Ainda jogando na Bundesliga pelo Verder, na partida contra o Arminija em 2005, o árbitro acatou seu pedido de não marcar pênalti a seu favor porque a intervenção do goleiro adversário foi correta.
Outro exemplo de seu domínio no futebol. Na partida da Série A italiana entre Napoli e Lazio, em Nápoles, em setembro de 2012, ele colocou a bola na rede com a mão em cobrança de escanteio ou admitiu imediatamente que foram utilizados meios ilegais. O time da casa venceu por 3 a 0 com um hat-trick do uruguaio Edison Cavani, mas o atacante visitante conquistou a simpatia do público napolitano e do time rival.
O gesto de Dejan Joveljić desde o dia em que foi a joia do Zvezda também é louvável. Na Liga Juvenil da Sérvia, no encontro dos vermelhos e brancos com o OFK Belgrado no Estádio Juvenil 2018, atuou como um grande esportista. Por iniciativa sua, o árbitro alterou a decisão do pênalti.
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