Segundo eles, os cuidados paliativos cuidam do doente e de seus familiares e focam a comunidade, que auxilia os pacientes em todos os aspectos sociais e não apenas médicos no final da vida. “Estas são as normas éticas e civilizacionais que nós, como sociedade, devemos fortalecer.”

A medicina pode ajudar

Como escreveu o ZZS em nota de imprensa na véspera da entrega de assinaturas, segunda-feira, para o início do processo legislativo da proposta de Lei de Assistência ao Fim de Vida Voluntário, os médicos “deparam-se frequentemente com o facto de quando os doentes morrem em hospital, eles não querem morrer sozinhos. Eles não querem a eutanásia. Eles querem morrer em casa e rodeados por seus familiares, sem dor. Com seus avanços, a medicina pode ajudar muito na redução desse sofrimento físico.”

Por uma rede abrangente de cuidados paliativos

A câmara avalia que, como sociedade, devemos nos esforçar “para garantir uma rede abrangente de cuidados paliativos e, assim, apoiar os esforços de muitos profissionais de saúde, sociedades e organizações não governamentais que já trabalham nessa área. Essa ajuda deve estar disponível para quem precisa. A classe médica não apóia o projeto de lei e as soluções nele apresentadas.”

Apenas um punhado de países legalizou a eutanásia

“Por enquanto, há apenas um punhado de países no mundo que legalizaram a eutanásia”, aponta a Associação Médica da Eslovênia: “Na Europa, a eutanásia só é permitida na Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Espanha se as condições legais forem Recentemente, porém, a lei da eutanásia e do suicídio assistido foi novamente aprovada também em Portugal, depois de ter sido revogada duas vezes pelo Tribunal Constitucional.”

Ao mesmo tempo, acrescentam que na Suíça, Áustria e Alemanha a eutanásia é crime. “Apenas a assistência ao suicídio é possível. O próprio ato de acabar com a vida pode ser realizado impunemente apenas pelo próprio indivíduo”, acrescentaram.