Hoje, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco presidiu uma missa ao ar livre no Parque Tejo, em Lisboa. Aproveitou também o último dia da sua visita a Portugal para se reunir com voluntários que ajudaram a organizar e apoiar a Jornada Mundial da Juventude, que também terminou hoje.
Desde que chegou a Lisboa, na quarta-feira, o Papa reuniu-se com muitos representantes da Igreja, do Estado e da sociedade civil. Nas reuniões, destacou a importância da luta contra as alterações climáticas e a pobreza e apelou à Europa para que assuma o papel de mediadora da paz na Ucrânia. Ele também os repreendeu por legalizarem a eutanásia. “Você lida com os problemas da vida com soluções erradas, como acesso fácil à morte, uma resposta conveniente que parece doce, mas na verdade é mais amarga que a água do mar.” Também foi importante o encontro com as vítimas de abusos sexuais por parte dos sacerdotes, quando enfatizou que é necessário ouvir os gritos angustiados das vítimas de abusos sexuais. Em Portugal, um relatório recente apontou que quase 5.000 crianças foram vítimas de abuso sexual por parte do clero.
O Papa preencheu a sua agenda com muitas atividades na sua primeira viagem ao exterior desde a operação de junho. Entre outras coisas, teve no programa uma Via Sacra na sexta-feira e no sábado visitou o centro de peregrinação de Fátima, a norte de Lisboa. Encontrou-se também diversas vezes com muitos jovens que participam no maior evento católico da Jornada Mundial da Juventude.
A Jornada Mundial da Juventude geralmente a cada dois ou três anos atrai multidões de crentes que se reúnem para eventos culturais, espirituais e musicais. Lisboa deveria acolher o evento no ano passado, mas foi adiado devido à pandemia. De acordo com as expectativas dos organizadores, um milhão de jovens vão reunir-se na capital portuguesa.
Sara Kovac