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6 de fevereiro de 2023, 13h15
Atualizado: 6 de fevereiro de 2023, 13h33
O Ministro do Trabalho, Família, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades, Luka Mesec, abordou a questão dos preços dos jardins-de-infância. Vai demorar um pouco até que eles estejam livres.
Faltam 200 milhões de euros para a concretização da ideia da coalizão de jardins de infância gratuitos.
Como disse o Ministro do Trabalho, Família, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades na conferência de imprensa de hoje Lucas Mesec, os jardins-de-infância vão ficar mais caros de 40 para 53 euros (alguns já o fizeram), mas isso não está relacionado com o aumento do salário mínimo, sublinhou. A razão para isso é o aumento geral dos preços.
Cobrindo a diferença
O que o ministério pode fazer a respeito? Mesek concorda que o jardim de infância deveria ser gratuito, mas os números mostram uma imagem diferente. Os custos dos jardins de infância ascendem a 543 milhões de euros por ano; deste, os pais pagam 209 milhões de euros, dos quais 334 milhões são provenientes de fundos públicos. Então 60% dos custos já são pagos pelos municípios e pelo estado.
Para conseguir os 200 milhões necessários para tornar gratuitas as creches, será necessária uma reforma tributária.
Medidas
Até lá, o ministério vai aumentar os limiares das prestações sociais em fevereiro, em linha com a taxa de inflação; a partir de 1º de março, os abonos de família serão harmonizados, de modo que serão mais altos em 10%; por meio da reforma tributária, eles revisarão o sistema de benefícios infantis e mesadas para tornar os benefícios mais acessíveis para a classe média.
Por fim, o ministro Mesec disse que fará o possível para que os pais sintam o mínimo possível sobre o aumento dos custos dos jardins de infância.