Depois de ser o treinador de Gana Otto Addo uma penalidade que ele forçou e executou com sucesso Cristiano Ronaldo para a vitória de Portugal por 3 a 2 sobre Gana, chamada de “presente especial (juiz, op. a.)”, especialistas da Associação Internacional de Futebol (FIFA) foram muito mais tolerantes na coletiva de imprensa de sábado.
O gol de Ronaldo no jogo de quinta-feira fez dele o primeiro jogador a marcar em cinco Copas do Mundo depois de cair em um duelo com para Mohamed Salisu e marcou 1:0 de 11 metros aos 65 minutos. Os portugueses procuram o golo do empate Andrey Ayew (73.) cinco minutos depois voltaram a marcar graças ao mérito joao felixapesar do gol do reserva Rafael Leão sofreu até os últimos segundos do minuto 80, depois de reduzir o placar para 3:2 Osman Bukari.
“Talvez os atacantes estejam ficando mais espertos?” perguntou o ex-goleiro colombiano na coletiva de imprensa do chamado Grupo de Estudos Técnicos (TSG), que atua sob os auspícios da Fifa Faryd Mondragon. “Basta olhar para o pênalti que Ronaldo ganhou… As pessoas podem falar o que quiserem dele, mas a habilidade e a engenhosidade de apenas ter paciência e esperar aquela fração de segundo para tocar a bola na frente dele (zagueiro, op. a .) e você continua o movimento com o pé para que ele bata em você. Isso é absolutamente brilhante.”
A caminho do recorde
O TSG estima que veremos um número recorde de pênaltis nesta Copa do Mundo, nas primeiras 16 partidas os árbitros já marcaram nove delas, o recorde de torneios com 64 partidas é do último campeonato na Rússia em 2018, quando os árbitros (o VAR foi usado pela primeira vez na Copa do Mundo) marcaram 29 pênaltis.
Interessante também são os dados sobre os gols marcados pelos jogadores após cruzamentos laterais – nesta fase da competição na Rússia foram marcados apenas três, enquanto no Catar já foram 14. Apesar do grande número de partidas que terminaram sem gols neste ano (na Rússia isso não aconteceu até a 37ª partida da Copa do Mundo), é o lendário técnico italiano Alberto Zaccheroni certeza de que as redes vão balançar com muito mais frequência nos próximos dias.
“As equipas vão ficar mais corajosas”, acredita Zaccheroni, acrescentando que um maior número de substituições permite aos seleccionadores manter um ritmo de jogo elevado, mas exigente fisicamente, e segundo dados da Fifa, são os que mais conseguem implementar o chamado ” gegenpressing”, pressionando a defesa adversária em alto nível metade dela, os ingleses, os espanhóis, os alemães e os argentinos.
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