O número de voos comerciais na União Europeia ainda foi menor no ano passado do que no ano pré-coronavírus de 2019. Segundo dados publicados esta semana pelo escritório europeu de estatísticas Eurostat, a Eslovênia se saiu pior, ficando 41% atrás da média de 2019. O único país com crescimento foi a Grécia, onde registaram uma percentagem de mais voos do que em 2019.
No ano passado, a carteira de pedidos para 2019 foi maior em janeiro (em 34%), fevereiro (em 33%), março (em 27%) e abril (em 19%).
Além da Grécia, Portugal (menos quatro por cento de voos comerciais do que em 2019), Luxemburgo (menos oito por cento) e Croácia (menos nove por cento) também tiveram sucesso na recuperação.
Do outro lado do ranking, a Eslovénia é seguida pela República Checa (-35 por cento), Finlândia (-33 por cento) e Suécia (-31 por cento).
Entre os aeroportos, Bruxelas (-45%), Aeroporto Kastrup de Copenhague (-38%), Frankfurt e Düsseldorf (ambos -33%) e Munique (-17%) demoraram mais tempo em relação ao nível de 2019 no ano passado.
A Eslovênia também quer melhorar a conectividade aérea subsidiando conexões. Conforme explicado esta semana pelos ministérios das infraestruturas e economia, turismo e desporto, são dez as rotas na lista prioritária, nomeadamente Viena, Bruxelas, Copenhaga, Atenas, Madrid, Amesterdão, Helsínquia, Praga, Berlim e Skopje.
A aviação é uma das fontes de emissões de gases de efeito estufa que mais cresce, climatologistas e organizações de proteção ambiental há muito alertam as pessoas para evitar voos não essenciais, se possível.
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