Martina encontrou em Lisboa a galeria mais democrática do mundo

Deambulando pelas pitorescas ruas de Lisboa, no terceiro episódio da série “Castelos Felizes” da HRT, Martina Validžić, acompanhada pela pintora Nina Govedarica, que se mudou da Croácia para Portugal no final dos anos 1990, visitou uma galeria que irá expor o amor de quase todos os autores.

Em Lisboa parece que todos têm uma veia artística, ou pelo menos pensam que têm, especialmente as artes plásticas. O melhor de tudo é que mesmo quem só pensa que tem talento pode vender seus trabalhos.

Todos podem expor e vender as suas obras na galeria de José, razão pela qual o proprietário considera a sua galeria a mais democrática do mundo.

– Chamo assim porque temos obras de 112 artistas diferentes que se uniram ao longo de um ano e meio. Estou começando do zero como artista. Todos os dias chegam novos koji que querem expor, e eu aceito, parece José Marques Pereiradono de galeria.

Jose

Jose

Foto: Castelos felizes / TRH

– Em 90 por cento dos casos, os clientes sou eu Americanos porque eles têm mais dinheiro do que nós Europa. E eles gostam de fazer compras. É terrível porque às vezes eu não gosto de alguma coisa, mas chega um jovem americano e aponta: “Maravilhoso! Eu quero isso!”. Pergunto se ele gosta porque não tem nada de errado, mas ele diz que gosta, José mostra.

Galeria de José

Galeria de José

Foto: Castelos felizes / TRH

José acrescenta que nunca rejeitou ninguém:

– Talvez uma vez. Todo mundo pinta, todo mundo é artista, mas nem todo mundo pode ser artista porque tem que aprender alguma coisa, estudar, saber pintar. Hoje as pessoas brigam e sacodem a tela, mas isso não é pintura, comenta José.

Galeria de José

Galeria de José

Foto: Castelos felizes / TRH

Lisboa como a Florida da Europa

Lisboa é o castelo perfeito para inspiração artística, perguntou a Martin José:

– Lisboa hoje é muito mais que isso. Lisboa é a Florida da Europa. Temos que ter cuidado porque temos uma invasão de idosos. Todo mundo da Europa vem aqui. É possível que nos últimos cinco anos mais de 20 mil pessoas tenham vindo, comprado uma casa e começado a viver aqui. Há zonas onde não se fala português nos cafés do centro. Tem Francês, ItáliaJosé ressalta.

Ele acrescenta que eles são atraídos pelo céu azul:

– Olhe para o nosso céu. Essa foto não existe, afirma José com orgulho.

Martina e José

Martina e José

Foto: Castelos felizes / TRH

Do riso às lágrimas em Lisboa a distância é sempre curta. Até mesmo esse homem querido e simpático que Martina viu pela primeira vez abriu seu coração.

Mas logo depois ele abriu a garrafa. Em Lisboa, ao que parece, a diversão nunca acaba.

Martina, José e Nina

Martina, José e Nina

Foto: Castelos felizes / TRH

Se perdeu o terceiro episódio de “Happy Cities” em que Martina nos apresenta Lisboa, pode vê-lo gratuitamente no nosso plataforma multimídia HRTi.

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Estela Costa

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