SR/STA
10 de setembro de 2021, 19h38
Atualizado: 10 de setembro de 2021, 19h42
O ex-presidente português Jorge Sampaio, que também ocupou vários cargos nas Nações Unidas, morreu, anunciou sua família. Ele tinha 81 anos.
Sampaia, que tinha problemas cardíacos, deu entrada no hospital no final de agosto. Ele morreu hoje em sua casa em Lisboa. “Jorge Sampaio deixou-nos hoje. Deixou-nos não só um legado de liberdade, mas também de igualdade,” anunciou o atual presidente português Marcelo Rebelo de Sousa.
“Prestamos homenagem à memória de um homem que sempre foi um exemplo”, disse o primeiro-ministro português Antonio Costa. O governo decretou luto de três dias pela morte do ex-presidente, que começa no sábado.
O esloveno apresentou também as suas condolências ao colega português Marcelo Rebelo de Sous o presidente Borut Pahor. Ao mesmo tempo, escreveu no Twitter que Sampaio foi um grande estadista que contribuiu significativamente para a promoção do diálogo, da solidariedade e da liberdade com suas ações. Segundo Pahor, Sampaio será lembrado na Eslovênia como um amigo sincero que já contribuiu para as relações amistosas entre Eslovênia e Portugal na década de 1990.
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Sampaio entrou na política em 1962 enquanto estudava direito, quando organizou greves estudantis contra a ditadura de Antonio Salazar. Em 1978, quatro anos após a queda da ditadura, filiou-se ao Partido Socialista. Em 1989, assumiu a liderança do partido e foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Ele venceu a eleição presidencial pela primeira vez em 1996 e permaneceu no cargo por dois mandatos até 2006. Posteriormente, ocupou vários cargos na ONU, inclusive como enviado especial para o combate à tuberculose.