A zona centro de Portugal foi engolida por extensos incêndios florestais, contra os quais lutam mais de mil bombeiros. Devido ao incêndio, os habitantes de várias aldeias da região montanhosa e florestal de Castelo Branco, onde o incêndio ceifou mais de uma centena de vidas há dois anos, tiveram de abandonar as suas casas. O alerta máximo contra incêndios foi emitido para já em seis províncias do sul e centro de Portugal.
Mais de 1.300 bombeiros da região combatem vários incêndios que se espalham em três direções desde a tarde de sábado devido aos ventos fortes, segundo a Proteção Civil portuguesa. 400 veículos e vários aviões ajudam no combate aos incêndios, e o exército também veio em seu auxílio com equipamentos e cerca de 20 soldados.
20 pessoas ficaram feridas nos incêndios, incluindo oito bombeiros e 12 civis, um deles gravemente.
Segundo o ministro do Interior Eduardo Cabrito apenas o incêndio na zona de Vila de Rei permanece ativo. Ali, 800 bombeiros combatem as chamas com o apoio de 245 veículos e 113 aviões e helicópteros, noticia a agência noticiosa francesa AFP.
As autoridades iniciaram uma investigação e também investigam a possibilidade de alguém ter iniciado os incêndios. “Estão investigando a causa dos incêndios, algo está estranho. Como é possível que cinco incêndios tenham ocorrido tão próximos uns dos outros?” disse o ministro na conferência de imprensa.
Devido aos incêndios, várias estradas nacionais e outras estão fechadas na região de Castelo Branco, e os moradores de muitas aldeias também foram evacuados por precaução. As autoridades introduziram ainda mais medidas de precaução do que o habitual para os actuais incêndios, já que Portugal ainda se lembra dos trágicos incêndios de 2017, nos quais morreram 114 pessoas.
O alerta máximo contra incêndios foi emitido para já em seis províncias do sul e centro de Portugal.