Portugal: intenção de voto para eleições gerais de 2024

Em meados de Novembro de 2023, o Partido Socialista (PS) registava 24 por cento das intenções de voto para as eleições gerais portuguesas de 2024. O Partido Social Democrata (PSD) obteve 22 por cento de intenção de voto, enquanto o CHEGA manteve-se na marca dos 13,5 por cento. O Bloco de Esquerda (BE), em quarto lugar, contou com a intenção de voto de 9,5 por cento dos entrevistados. A Iniciativa Liberal (IL) teve uma intenção de voto de 8,4 por cento.
No final de dezembro, o PS continuava na liderança com 25,4 por cento das intenções de voto, enquanto o PSD quase alcançava os 23 por cento. No dia 21 de dezembro foi anunciado que PSD, CDS e Partido Popular Monárquico (PPM) concorreriam numa coligação denominada Aliança Democrática (AD). Esta coligação obteve 20,8 por cento das intenções de voto em janeiro de 2024, enquanto o PS continuou na frente, com 26,4 por cento.
Em Fevereiro, a AD assumiu a liderança, reunindo 24 por cento das intenções de voto, enquanto o PS ficou na marca dos 22 por cento. No entanto, AD e PS revezaram-se como o partido com maior intenção de voto durante este mês, que terminou com o PS novamente na liderança.
Março começou com a AD à frente, com 29 por cento de intenção de voto, enquanto os socialistas tinham 23 por cento.

Preocupações da população antes da votação

Os portugueses foram às urnas com preocupações bem definidas. Em Novembro de 2023, o estado do sistema nacional de saúde era a questão que preocupava a maioria das pessoas, sendo acompanhada de perto pela governação do país. A corrupção, que alimentou a crise política de 2023, foi a terceira maior preocupação da população. Na verdade, 72 por cento das pessoas acreditavam que a corrupção aumentou durante os 12 meses anteriores.

Além disso, o custo de vida e a inflação estiveram entre as principais preocupações dos cidadãos portugueses em 2024, já que 55 por cento deles declararam que era difícil ou muito difícil viver com os rendimentos correntes, e 48 por cento eram da opinião que a situação económica portuguesa piorou durante o ano passado.

Estela Costa

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