Papa: médico “proibiu” viajar para Kyiv ou Moscou

O Papa Francisco foi medicamente proibido de viajar para Kyiv e Moscou.

Ele não está autorizado a viajar antes de sua visita ao Cazaquistão de 13 a 15 de setembro, explicou em entrevista à sucursal portuguesa da emissora de televisão CNN. “Depois de visitar o Canadá, a recuperação do meu joelho desacelerou um pouco e o médico me proibiu de viajar para qualquer outro lugar”, explicou em entrevista gravada em 12 de agosto deste ano. Alguns dos pensamentos de Frančiško da conversa foram publicados antes de todo o programa ir ao ar ontem à noite.

Os médicos também aconselham o Papa a não viajar para o Cazaquistão.

O médico também lhe disse, como o Papa, que não deveria viajar para o Cazaquistão. Até agora, não houve nenhuma declaração do Vaticano sobre o possível cancelamento da viagem anunciada oficialmente: o Papa está programado para participar do Congresso Mundial das Religiões na capital do Cazaquistão, Nursultan. Até o recente cancelamento da participação do Patriarca Ortodoxo Russo Kirill I. no referido congresso, a mídia especulou por muito tempo se haveria um reuniões dos dois líderes da igreja.

O Papa recebe repetidamente refugiados ucranianos durante suas audiências gerais (foto tirada em 6 de abril de 2022). FOTO: Vatican Media

Em relação à guerra na Ucrânia, Francisco garantiu que fará tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com o conflito armado. Como disse, mantém contato regular com os presidentes dos dois países, Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin. Segundo ele, o caminho do diálogo sobre essa guerra é extremamente “difícil”. O líder da igreja de 85 anos assiste a todo o evento com grande dor e oração constante: “Mas a situação é realmente trágica”.


Minha presença na Ucrânia é forte.

O Papa lembrou que vários representantes do Vaticano já visitaram a Ucrânia desde o início da guerra, incluindo o arcebispo Paul Richard Gallagher, o “ministro das Relações Exteriores” do Vaticano, e o “assistente social” do Papa, cardeal Konrad Krajewski. “Minha presença ali é forte”, assegurou o Santo Padre.

Francisco teve que fazer isso por causa da dor no joelho já cancelam a viagem à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sulagendado para o início de julho, mas apesar de sua saúde inicial, é o final de julho viajou para o Canadá.

Símbolos da Jornada Mundial da Juventude na Diocese de Bragança-Miranda. FOTO: Vatican Media

“No SDM 2023 em Lisboa, Papa Francisco ou João XXIV.”

Em declarações à CNN portuguesa, o Papa prometeu ainda que a Jornada Mundial da Juventude do próximo ano, em Lisboa, será certamente coroada com a visita do Papa. Mas não indicou explicitamente que o faria ele mesmo: “Ou Francisco virá ou João XXIV., mas o Papa certamente virá”, disse o santo padre em tom de brincadeira.


A criatividade dos jovens é sinal de que estão ancorados no presente e olhando para o futuro.

Em uma longa conversa, Francisco prestou homenagem ao “gênio” de seu antecessor, João Paulo II, que fundou a Jornada Mundial da Juventude. Desta forma, muitos jovens se reúnem em um só lugar e podem oferecer uns aos outros a força e o apoio necessários. Ele destacou positivamente a criatividade dos jovens, que desperta nesses encontros: “Essa criatividade é um sinal de que eles estão ancorados no presente e olhando para o futuro. Ou seja, ajuda-os a se encontrarem e assim se sentirem fortes o suficiente para embarcar na jornada para o futuro.”


Os jovens que só olham para o futuro não têm mais apoio.

É importante que os jovens se encontrem e estabeleçam o diálogo. Somente através do diálogo pode começar o processo de reconciliação, explicou Francisco em uma longa conversa. Sobre o diálogo entre as gerações, que lhe é muito próximo, o Papa disse: “Os jovens devem olhar para o futuro e olhar para o passado. Segundo o Papa, isso não significa que os jovens tenham que fazer tudo o que os mais velhos antes, mas sim que o diálogo e a escuta dão aos jovens raízes tão necessárias.

Egídio Pascoal

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